Cada lugar teu...
"Nos saudosos campos do Mondego" vejo-te e revejo-me... Olho para ti, e tu, para dentro de mim e constroís-me... como sempre o fizeste, como sempre o farás...
Percorrendo-te nas ténues linhas da memória vou-me perdendo entre os primeiros acordes na Sé, e passeias-me...
Mostras-me, na alta, toda a tua sumptuosidade e dizes:
"Vês como sou austera?"
Levas me ao jardim da Sereia e reclamas:
"Esta luz é minha..."
Ao descansar nesse penedo que tanto de ti diz... Oh Saudade! explicas-me:
"É aqui que o meu canto se eleva, porque aqui é, que o meu destino se traça..."
No Couraça observamos o teu envelhecido pulmão e suspiras:
"Estou cansada..."
Ao entrarmos em Santa Cruz pousas a minha mão no caixão de pedra retorcida e oiço-te:
"Este mui nobre cavaleiro foi o meu primeiro amor..."
Ao atravessarmos a ponte relembras-me que, do lado direito está a inocência da primeira festa e do esquerdo o álcool de umas tantas mais...
Entramos no convento de Santa Cruz e prestamos homenagem a essa Isabel, que também é tua...
E, finalmente entro no Jardim das Lágrimas, olho para a minha esquerda e tu não estás...
Percebo então o porquê... a quinta não é tua... TU és a quinta...
És água que choras desta fonte;
És a pedra gasta que se rola;
És triste, és sombria, és canto porque és fado...
Porque é esse o teu destino - encantar...
Acordo, abro a gaveta dos sonhos e recorto-te... porque tu és minha... e eu? Eu sou toda tua...
Percorrendo-te nas ténues linhas da memória vou-me perdendo entre os primeiros acordes na Sé, e passeias-me...
Mostras-me, na alta, toda a tua sumptuosidade e dizes:
"Vês como sou austera?"
Levas me ao jardim da Sereia e reclamas:
"Esta luz é minha..."
Ao descansar nesse penedo que tanto de ti diz... Oh Saudade! explicas-me:
"É aqui que o meu canto se eleva, porque aqui é, que o meu destino se traça..."
No Couraça observamos o teu envelhecido pulmão e suspiras:
"Estou cansada..."
Ao entrarmos em Santa Cruz pousas a minha mão no caixão de pedra retorcida e oiço-te:
"Este mui nobre cavaleiro foi o meu primeiro amor..."
Ao atravessarmos a ponte relembras-me que, do lado direito está a inocência da primeira festa e do esquerdo o álcool de umas tantas mais...
Entramos no convento de Santa Cruz e prestamos homenagem a essa Isabel, que também é tua...
E, finalmente entro no Jardim das Lágrimas, olho para a minha esquerda e tu não estás...
Percebo então o porquê... a quinta não é tua... TU és a quinta...
És água que choras desta fonte;
És a pedra gasta que se rola;
És triste, és sombria, és canto porque és fado...
Porque é esse o teu destino - encantar...
Acordo, abro a gaveta dos sonhos e recorto-te... porque tu és minha... e eu? Eu sou toda tua...
Ary